sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Confeção do Piauí em destaque

Oi, meninas!


A indústria de confecção do nosso estado foi destaque na na publicação nacional "O confeccionista". A revista traz matéria especial sobre o crescimento do Nordeste na área da moda e da confecção, e analisa a situação do Piauí (números, impostos, incentivos e perspectivas) dentro de todo este contexto. A matéria traz, ainda, comentários a respeito da Semana da Moda de Teresina, evento que acontece até hoje no Piauí Center Moda, onde lançamos nossa nova coleção.



Confiram abaixo o texto sobre o Piauí:

Lutando para crescer


Estado prepara novas leis de incentivos fiscais para atrair indústrias fornecedoras para produzirem tecidos e outros insumos para as confecções locais

As confecções do Piauí se preparam para expor suas coleções na 12ª Semana de Moda de Teresina, o maior e mais tradicional evento de moda do estado. Marcado para o período de 21 a 24 de setembro no Piauí Center Moda, o evento deve superar a edição passada em negócios e número de visitantes. Em 2010, mais de 3.20 pessoas passaram pela feira. Para atrair compradores de estados vizinhos, o Sindvest/PI está incentivando, a exemplo do ano passado, caravanas de negócios de empresários do Maranhão e do Pará.


“Nosso objetivo maior com a Semana de Moda é divulgar a produção local e fortalecer as confecções do Estado”, explica o presidente do Sindvest, Francisco Marques de Melo. O Sindicato estima existirem no Piauí cerca de 1.072 confecções, que produzem cerca de 720 mil peças/mês, com destaque para modinha, jeans, fitness e uniformes profissionais. Aproximadamente 80% delas estão na capital, Teresina, e as demais nos municípios vizinhos de Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Picos e São Raimundo Nonato.

Vendas regionais
Entre as poucas indústrias de maior porte no Estado estão a Ônix Jeans e a Lazule Jeans, com distribuição nacional. As demais são micro e pequenas empresas que vendem local e regionalmente a produção. Piauí é o maior estado consumidor, seguido pelo Maranhão, Pará e Tocantins e, em menor escala, por Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco. Outro setor que vem desabrochando nos últimos anos é o de bolsas e acessórios. “Somos um pólo forte, que produz valor agregado”, ressalta Melo.
Um grave empecilho para o desenvolvimento do setor no Piauí é, segundo o presidente do Sindivest, a falta de fornecedores locais de tecidos, aviamentos e acabamentos. “Temos de buscar tudo no Sudeste”, lamenta Melo. Segundo ele, o Governo do Estado estuda alterar a lei de incentivos fiscais para atrair novas empresas para o Piauí. O projeto tramita na Assembléia Legislativa dentro de uma reforma tributária. Atualmente, o governo incentiva empresas para se instalarem no Piauí com 15 anos de isenção de impostos, desde que gerem mais de 500 empregos. “Estamos trabalhando para trazer alguma malharia para o estado”, diz.


Vocação natural
Francisco Melo diz estar convencido da vocação do Piauí para produzir confecção, em que pese a falta de mão de obra qualificada (um problema de âmbito nacional). “Essa é a segunda maior indústria empregadora no estado e 96% de sua mão de obra é feminina, o que reforça a importância da atividade no desenvolvimento social e econômico das famílias”. O sindicato também está trabalhando no sentido de que as confecções piauienses obtenham redução da carga tributária e de encargos trabalhistas, a fim de poderem sobreviver e crescer.

Beijos!


Equipe Moreht

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